Em assembleia realizada em frente ao Estádio do Morumbi, na zona sul da capital, os professores da rede estadual de ensino decidiram, por volta das 16h45 de ontem (26), manter a paralisação da atividade. A classe, que iniciou a greve no dia 8, reivindica reajuste salarial de 34%, incorporação imediata das gratificações e o fim das provas dos temporários e do programa de promoção. Cerca de 7 mil pessoas participam da manifestação, segundo a Polícia Militar, e o ato foi pacífico.
Com várias bandeiras do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), Central Única dos Trabalhadores (CUT) e da União Nacional dos Estudantes (UNE), muitas manifestantes gritam frases contra o governo, chamando-o de “intransigente” e “autoritário”. Esse é o terceiro protesto desde que a categoria entrou em greve.
Nas manifestações anteriores, os professores fecharam a Avenida Paulista. No dia 12, o ato reuniu cerca de 12 mil pessoas. No dia 19, outra passeata na mesma região contou com 8 mil.
A Apeoesp de Marília enviou para São Paulo um ônibus com 40 professores.