segunda-feira, 25 de junho de 2012

Las Vegas e UFC lançam Semana Internacional de Luta

A organização Las Vegas Convention & Visitors Authority (LVCVA) e o Ultimate Fighting Championship (UFC) anunciam o lançamento da primeira Semana Internacional de Luta, de 3 a 7 de julho, durante a realização do UFC 148. A Semana Internacional de Luta reunirá as principais estrelas do UFC no maior evento da modalidade já realizado. Além das competições, os turistas poderão assistir aos treinos abertos, visitar uma exposição sobre o esporte e participar de festas organizadas pelas Octagon Girls, as meninas do ring. O ponto alto da programação será, claro, a disputa entre Anderson Silva e Sonnen II. Alguns dos eventos mais memoráveis da história do UFC ocorreram na semana de 4 de Julho, inclusive o de 2009, quando o UFC 100 reuniu 60 mil fãs em Las Vegas. A capacidade do UFC para atrair visitantes do mundo inteiro à sua cidade-natal não passou despercebida pela LVCVA. A parceria com o UFC pretende fazer da Semana Internacional de Luta, que ocorrerá sempre em julho, não apenas uma tradição de Las Vegas, mas um evento do calendário esportivo mundial. "Durante anos, o UFC foi uma grande atração do 4 de Julho em Las Vegas, mas agora será o destaque do nosso calendário", disse o presidente do UFC, Dana White. "Para UFC 148, fãs de todo o país e milhares de pessoas do Brasil, Canadá, Inglaterra, Japão e Austrália virão a Las Vegas assistir às disputas.” "Las Vegas é a cidade-natal do UFC, por isso temos orgulho de contribuir para a economia local”, completou White. “Na Semana Internacional de Luta, os visitantes terão uma experiência inédita. Nossa meta é fazer os fãs entenderem que, pelo menos uma vez na vida, terão de vir a Las Vegas assistir a esse evento." O presidente da LVCVA, Rossi Ralenkotter, adicionou: “Las Vegas e UFC é uma parceria de duas grandes marcas, e a Semana International de Luta deve atrair visitantes de todo o mundo. Não há melhor destino para um evento dessa magnitude do que Las Vegas." Alguns dos maiores resorts de Las Vegas, como o MGM Grand, Mandalay Bay, Wynn e Palms, realizarão eventos temáticos do UFC durante a Semana Internacional de Luta. Confira os destaques da programação: • Coletiva de imprensa do UFC 148, aberta ao público, no Lagasse Stadium, dia 3 de julho; • Treinos abertos do UFC 148 no Wynn; • Pool parties, ou festas na piscina, no Mandalay Bay e Palms; • Tour pelos pubs de Downtown, em 5 de julho; • Exposição UFC, 6 e 7 de julho, no Mandalay Bay; • Festa oficial do UFC 148 na discoteca Tryst, no Wynn. fonte Interamerican Network

Quanto compensa vacinar contra HPV no Brasil?

Estudo realizado pela AxiaBio, grupo privado de pesquisadores pioneiro na realização de estudos em farmacoeconomia no Brasil, revela que a vacinação contra o HPV é custo-efetiva no país. Os dados mostram que a relação entre o que se gastaria e economizaria para vacinar meninas de 12 anos, em todo o país varia de R$ 1607 a R$ 2224 por QALY (Ano de Vida Ajustado pela Qualidade). Esses números representam uma grandeza variável, medida que leva em consideração a qualidade e a quantidade de anos vividos. A estimativa é conservadora e a relação muda ao longo do tempo, em cada local, cenário e contexto político. Ou seja, para adotar a política pública de vacinação contra HPV, o governo movimentaria R$ 1.607,00 além do que já paga para que cada paciente do Sistema Único de Saúde (SUS) faça a prevenção contra os Papilomavírus Humano (HPV) tipos 6, 11, 16 e 18, que podem causar câncer de vulva, vagina, colo de útero, pênis, ânus e orofaringe além de verrugas genitais. O valor aumentaria para cerca de R$ 2.224,00 caso as mulheres fossem vacinadas apenas contra os tipos 16 e 18 do HPV, responsáveis pelos diversos tipos de cânceres. O valor não representa um gasto. A conclusão direta é que o desempenho do investimento é muito melhor quando a escolha implica proteger as pacientes de infecções causadas por mais tipos de vírus. Portanto, a eficiência do desembolso é maior porque é possível diminuir mais tipos de doenças relacionadas ao vírus HPV em mais pessoas, em um menor período de tempo. A conta considera todas as incógnitas dessa operação, que envolve ensaios clínicos, incidência, prevalência de doenças, custo-utilidade dos tratamentos, impacto orçamentário, produtividade, entre outros. Os resultados permitem concluir que o investimento em vacina implica em diminuição de custo per capita e rendimento em escala populacional ao longo do tempo. Para fazer o cálculo, foi preciso uma investigação para entender: o que é pago, qual a melhor maneira de avaliar o que é desembolsado e quais parâmetros são adotados para essas avaliações. A conta demonstra para as fontes pagadoras o que deve ser investido para que o paciente tenha acesso às tecnologias inovadoras na diminuição de doenças. “O método para o cálculo é científico, seguro. Os números representam uma estimativa da vida real, que consideram informações objetivas e subjetivas que variam à medida que precisamos indagar, a cada passo da investigação, o que é mais importante para chegar a conclusões concretas, como a qualidade do tratamento e a qualidade da vida após o tratamento ao longo de um ano”, explica a economista especializada em farmacoenomia, Gabriela Tannus. As áreas de farmacoenomia das empresas privadas de todo o mundo fazem essa conta em seu dia a dia. O desafio do estudo foi analisar o custo-efetividade da adoção da vacina em um país como o Brasil, onde a saúde é um direito constitucional, que não estabelece um teto para investimentos em inovações na área como ocorre em outras nações. Para isso, o padrão utilizado foi a Organização Mundial de Saúde (OMS), que determina que uma intervenção de saúde que custe adicionalmente até três vezes o valor do PIB per capita (cerca de R$ 20.000,00 no Brasil), a cada ano, poderá ser considerada para ser incorporada ao sistema. Por exemplo: no Reino Unido, qualquer tecnologia que custe até 30.000 libras adicionais por ano, são consideradas custo-efetivas e incorporadas no processo de inclusão de novas tecnologias no sistema de saúde do país. A incógnita que mudou a conta : As verrugas genitais são o diagnóstico mais frequente de doença ligada ao papilomavírus humano. São cerca de 30 milhões de novos casos/ano no mundo, considerando somente as mulheres. As verrugas genitais aparecem até três meses após a infecção pelo HPV e a estimativa é que a incidência seja de 1% da população. Um investimento em vacina que previna essa doença faz com que o retorno financeiro apareça em menos de três anos, porque ele pode ser contabilizado imediatamente após a primeira aplicação. Um bom exemplo é o estudo publicado no final de 2011 no British Medical Journal (BMJ), que mostrou que estudo realizado pelo governo australiano demonstrou uma redução de 90% das verrugas genitais em mulheres e em homens de até 21 anos que foram imunizados pelo Programa Nacional de Vacinação contra o Papilomavírus Humano (HPV) naquele país. Além disso, durante os quatro anos de vacinação gratuita (2007 a 2011), verificou-se um acentuado declínio de novos casos do problema. Outro fator que deve ser destacado em relação ao resultado de custo-efetividade da vacina é que, no intuito de realizar uma estimativa conservadora, o parâmetro usado pelo estudo para fazer o cálculo considera apenas o valor pago pelo SUS para o tratamento da primeira infecção e ignora o gasto com reinfecções, que ocorrem em pelo menos 25% dos pacientes. fonte ESTRATEGIA ASSESSORIA DE COM. LTDA