terça-feira, 30 de março de 2010

Maconha ‘turbinada’ é ameaça no interior de SP


Na tentativa de atrair mais clientes para as substâncias tóxicas mais potentes, os traficantes de entorpecentes têm apelado para versões “turbinadas” de drogas antes consideradas pouco agressivas. Desde o início do ano passado, tem circulado na cidade de Bauru, interior de São Paulo, uma mistura da maconha com crack, batizada nos meios criminosos com o sugestivo nome de “mesclado”.
Nas festas e rodas de usuários, a substância costuma ser apresentada como uma maconha transgênica, mais potente que a comum. Às vezes, os traficantes também recorrem ao velho argumento da pureza (“esta é da boa”) para conseguirem empurrar seu peixe.
Conhecida por suas propriedades sedativas, a maconha tradicional costuma apresentar efeitos mais prolongados (embora menos intensos) nos usuários. Na versão turbinada do entorpecente, os efeitos estimulantes (típicos de substâncias como a cocaína e o crack) são instantâneos, mas também passageiros.
Para a Polícia Militar, a disseminação do mesclado faz parte de uma estratégia do tráfico para driblar o medo que parte dos usuários de drogas tem em relação ao crack.

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