
Na tentativa de atrair mais clientes para as substâncias tóxicas mais potentes, os traficantes de entorpecentes têm apelado para versões “turbinadas” de drogas antes consideradas pouco agressivas. Desde o início do ano passado, tem circulado na cidade de Bauru, interior de São Paulo, uma mistura da maconha com crack, batizada nos meios criminosos com o sugestivo nome de “mesclado”.
Nas festas e rodas de usuários, a substância costuma ser apresentada como uma maconha transgênica, mais potente que a comum. Às vezes, os traficantes também recorrem ao velho argumento da pureza (“esta é da boa”) para conseguirem empurrar seu peixe.
Conhecida por suas propriedades sedativas, a maconha tradicional costuma apresentar efeitos mais prolongados (embora menos intensos) nos usuários. Na versão turbinada do entorpecente, os efeitos estimulantes (típicos de substâncias como a cocaína e o crack) são instantâneos, mas também passageiros.
Para a Polícia Militar, a disseminação do mesclado faz parte de uma estratégia do tráfico para driblar o medo que parte dos usuários de drogas tem em relação ao crack.
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