A escalada do preço do álcool fez o produto chegar ao limite de equiparação à gasolina, e na maioria dos postos já é vantagem abastecer com gasolina, pois foi ultrapassada a barreira dos 70% na relação entre os preços que os técnicos consideram o limite para optar pelo álcool.
Em alguns postos pesquisados a minoria a percentagem é inferior a 70% e assim mesmo bem próximo deste limite. Cada motorista precisa conhecer seu carro, pois para alguns carros este limite pode ser maior (80%) ou menor (60%) e ainda há que considerar que o desempenho na cidade e na estrada pode favorecer um ou outro combustível. Outra opção é tentar misturar álcool e gasolina e fazer o teste de consumo, na estrada e na cidade.
Além disso, o motorista tem que ficar atento não apenas ao preço, como também à qualidade e ter seu posto de confiança, quando possível. Se estiver fora da cidade e não conhecer o posto ou álcool, pode ser menos arriscado, pois normalmente ele se mistura água enquanto a gasolina pode ser batizada com solventes e o estrago é maior.
O motorista também tem que ficar atendo à diferença de preço entre o álcool mais barato e mais caro, que é de 9,5% e isso significa R$ 0,16 por litro, ou seja , R$ 1,60 a cada dez litros ou R$ 8,00 num tanque de 50 litros.
Fiscalização
A maioria dos postos de abastecimento não contém na fachada a relação dos combustíveis e seus respectivos preços. Segundo a Central de Defesa do Consumidor (Cedecon) a obrigação da fiscalização é do órgão, mas para que isso seja colocado em prática, é preciso que os consumidores denunciem o fato.