segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Fiesp lança hoje campanha "Energia a preço justo"

A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo - Fiesp está lançando a campanha "ENERGIA A PREÇO JUSTO", com o objetivo de mobilizar a população na luta contra a renovação sem licitação das concessões das empresas de energia elétrica vencidas. A campanha quer fazer cumprir a Constituição, exigindo que sejam realizados os leilões para a renovação dos contratos, medida que, além de ser uma exigência constitucional, permitirá uma significativa redução das tarifas de energia elétrica no País.
Estudo da entidade aponta que, com a realização de novos leilões para os contratos que vencerão a partir de 2015, a economia para os consumidores poderá chegar a R$ 918 bilhões em 30 anos, ou R$ 30 bilhões por ano. Com esse dinheiro, seria possível a manutenção de mais dois programas sociais do tamanho do Bolsa Família. "Reduzir o preço da energia permitirá que as famílias economizem na conta de luz, que os produtos fiquem mais baratos, que as pessoas comprem mais. Isso movimenta toda a economia e gera empregos", afirma Paulo Skaf, presidente da Fiesp. Com a campanha, de alcance nacional, a Fiesp cobra do governo o respeito à lei que determina a realização de leilões pelo critério de menor tarifa para novos períodos de concessão de linhas de transmissão, da distribuição e de operação de 112 usinas hidrelétricas brasileiras. A campanha divulga amplamente o problema e esclarece a população sobre a necessidade dos leilões e os benefícios do cumprimento da legislação vigente. No site www.energiaaprecojusto.com.br a população pode se ter acesso ao estudo, se informar sobre todas as implicações do problema e aderir ao abaixo-assinado que está sendo lançado nesta segunda-feira, dia 15, exigindo o cumprimento da lei. No Brasil, 77% de toda a energia produzida é de origem hidrelétrica, a fonte mais barata que existe. Mas a construção das usinas e sistemas de transmissão e distribuição é um investimento bilionário. Para viabilizar essa construção, o governo faz contratos de concessão com empresas e o investimento é recuperado pela cobrança de um valor adicional nas contas de luz. Portanto, quem paga pela construção do sistema elétrico é o consumidor. As contas são mais altas no período de amortização do investimento das concessionárias, mas tem de baixar depois de 35 anos, limite máximo permitido pela lei para a recuperação do investimento.
fonte Fiesp Assessoria de Comunicação Corporativa