O zumbido é um sintoma que atinge aproximadamente 17% da população brasileira, sendo que suas consequências tem grande repercussão na vida de 20% das pessoas que sofrem com o problema. “O zumbido é caracterizado como um som que não existe no meio externo. São mais de 200 causas e que geralmente se sobrepõe”, explica a otorrinolaringologista e otoneurologista Rita de Cássia Cassou Guimarães, coordenadora do Grupo de Apoio a Pessoas com Zumbido de Curitiba (GAPZ).Dificuldades de concentração, problemas no sono, alterações na vida social e profissional, estados de ansiedade e depressão são algumas das implicações do zumbido. O problema pode ser originado por vários sistemas ou partes do corpo. “Até mesmo questões odontológicas - as chamadas disfunções craniofaciais ou craniomandibulares - pode estar entre as causas do zumbido. Por isso é fundamental uma investigação aprofundada para conhecer os motivos e eliminá-los”, ressalta o ortodontista e ortopedista facial Gerson Köhler, membro do (GAPZ).
O zumbido é um problema que deve ser tratado de forma interdisciplinar, ou seja, especialistas de diversas áreas podem ser necessários para descobrir as causas e tratá-las. “A fisioterapia é uma das áreas da saúde que está ligada ao zumbido. Alguns pacientes relacionam alterações na intensidade ou qualidade do zumbido durante manobras de contração dos músculos, em especial os da região da cabeça e pescoço”, esclarece Vivian Domit Pasqualin, fisioterapeuta e membro do GAPZ.
Segundo Pasqualin, dores que surgem em um lugar e se refletem em outro, chamadas de somatossensoriais, estão entre as origens do zumbido. “Em alguns indivíduos existem pontos bem definidos de dor nos músculos. Quando estas áreas são pressionadas a dor é irradiada para outras partes do corpo, incluindo o ouvido. Nestes casos a fisioterapia é indicada, já que contribuir na redução da intensidade do zumbido, da dor e dos pontos doloridos”, destaca.
fonte GAPZ
