Responsáveis por mais da metade dos empregos diretos e indiretos do setor de bebidas, os pequenos e médios fabricantes de refrigerantes continuam enfrentando diversos obstáculos para se manterem no mercado. Entre eles, destaque para a alta carga tributária, que beneficia os grandes fabricantes e prejudica os pequenos, a concorrência desleal com as grandes indústrias do segmento e, agora, a alta do preço do açúcar. Em abril entrou em vigência os valores de referência para tributação de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), Programa de Integração Social (PIS) e Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social) das chamadas “bebidas frias”, que englobam refrigerantes, águas, cervejas e outras.
Para piorar a situação dos pequenos produtores de refrigerantes, em junho foi registrada alta do açúcar cristal: o valor do produto registrado nos indicadores avança com preços muito firmes, fechando na média de R$ 54,91/saca de 50 quilos, o equivalente a um aumento de 36% em comparação ao mesmo mês do ano anterior. Mesmo em plena safra, a alta continuou durante o mês de julho. Na visão do presidente da Afrebras, a valorização do açúcar e a inflação do etanol, estimulada pelas exportações, fez com que a oferta do produto para o mercado interno diminuísse bastante.
fonte maxpress