No primeiro semestre deste ano, o Brasil quebrou recordes no setor da construção civil: o segmento teve a segunda maior taxa de crescimento de postos de trabalho (7,33%), segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), e o número de financiamento de imóveis atingiu a marca de 236 mil. Os dados foram apresentados pela presidenta Dilma Rousseff na última quarta-feira, em São Paulo, durante abertura do 83° Encontro Nacional da Indústria da Construção (Enic). Segundo a presidenta, esses números dialogam com o programa Minha Casa, Minha Vida.
Na visão da presidenta, o setor de construção civil brasileiro é ousado e capaz de cumprir os objetivos estabelecidos pelo programa habitacional. “Queremos que o setor da construção civil continue gerando renda e emprego. (…) Esse programa, além de ser de inclusão habitacional, de criação de mercado de trabalho e de fortalecimento da família, é também um programa que fortaleceu o empreendedorismo e criou oportunidades para muitos empresários”, disse.
Dilma Rousseff destacou que é preciso fornecer moradia à nova classe média brasileira. De 2003 a maio deste ano, lembrou a presidenta, 39,5 milhões de brasileiros ascenderam à classe C. E reiterou, ainda, o compromisso de retirar 16 milhões de pessoas da pobreza extrema, por meio do programa Brasil Sem Miséria.
A proteção à indústria brasileira, com o Plano Brasil Maior, também foi reafirmada pela presidenta Dilma. “É o primeiro passo no sentido de tratar cada setor brasileiro ameaçado de concorrência desleal e garantir seu crescimento. (…) Temos um pensamento, um objetivo: vamos preservar as nossas forças produtivas, os nossos empregos e a renda de nossa população”, ressaltou.
fonte Secretaria de Comunicação Social