Insolação urbana. Esse é o termo utilizado pelos médicos para descrever um quadro cada vez mais comum nos grandes centros. “Os principais sintomas são: muita sede, suor excessivo, aumento da temperatura, dor de cabeça e, nos casos mais avançados, dificuldade para respirar, tontura e vômito”, descreve Dr. Gilvan Alves, presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia – Regional DF.
Típica das sucessivas horas de exposição ao sol de verão nas praias e clubes, a insolação cresce nas cidades por conta do aumento da temperatura no planeta e da desatenção da maior parte das pessoas. Pesquisa realizada pela SBD aponta que 70% da população não lançam mão de cuidados básicos na proteção contra o sol. “Estamos continuamente submetidos à irradiação solar, até mesmo nos dias nublados”, esclarece Dr. Gilvan. Mal-estar, envelhecimento precoce e câncer de pele. Essas são as conseqüências da insolação urbana. A boa notícia é que ela pode ser prevenida. “A informação é a arma principal. A adoção de hábitos simples pode fazer uma grande diferença. O primeiro deles é evitar a exposição direta ao sol entre as 10h e as 16h. Outras atitudes importantes são: hidratar-se adequadamente – ingerindo de 2 a 3 litros de água por dia, usar filtro solar sempre – com fator mínimo de proteção 15, usar roupas leves em dias quentes e evitar permanecer em locais pouco arejados”, orienta Dr. Gilvan.
fonte: AthenaPress