A Caixa Econômica Federal contratou, nesta sexta-feira (28), uma operação no valor de US$ 2,7 milhões (aproximadamente R$ 4,5 milhões) para inclusão socioeconômica de catadores. Os recursos serão doados pelo Fundo Japonês de Desenvolvimento Social (JSDF/BIRD) ao Banco Mundial, que escolheu a CAIXA para implementar o programa. O piloto será o aterro controlado do Jardim Gramacho, em Duque de Caxias (RJ), e deverá ser expandido para mais dois lixões no Brasil. O trabalho dos catadores de material reciclável, no aterro, é retratado no documentário “Lixo Extraordinário”, indicado ao Oscar. A iniciativa fomentará a implantação de aterros sanitários modernos, o aumento do volume de lixo enviado diariamente para aterros sanitários, ambientalmente sustentáveis, e o desenvolvimento de instalações alternativas para o tratamento do lixo, bem como irá integrar o financiamento de carbono a essas atividades.
O Programa para Inclusão Social e Econômica de Catadores visa promover, por meio de um processo participativo, a inclusão de recicladores do setor informal, e suas organizações, em um sistema formal de prestação de serviços básicos, no setor de manejo de resíduos sólidos. Para um período de três anos, espera-se o aumento de 50% na adesão de catadores às organizações de base comunitária, voltadas para reciclagem, e o aumento de 50% do volume de materiais reciclados pelas referidas organizações.
O Programa prevê ainda a melhoria da saúde e da segurança dos catadores, o aumento da produtividade e renda, como aumento da escala, investimentos e novos serviços, a formalização das atividades e acesso a direitos e serviços governamentais, e a criação de alternativas com treinamento e colocação profissional.
fonte Caixa Econômica Federal