O total de famílias endividadas na capital paulista aumentou de 1,639 milhão, em maio, para 1,683 milhão em junho. Um incremento de 44,3 mil famílias. Os dados são da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC) da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio) que, em relação ao mês passado, anotou aumento de 1,2 ponto porcentual no total de endividados do município. No total, 46,9% das famílias paulistanas estão endividadas. A PEIC também registrou aumento de 1,5 ponto porcentual no número de famílias com contas em atraso e de 0,9 ponto porcentual no de inadimplentes, que hoje representam 15,9% e 6,2% do total de famílias paulistanas, respectivamente.
A assessoria técnica da Fecomercio, entretanto, destaca que os números ainda não são motivos para preocupação do mercado, uma vez que os níveis de inadimplência permanecem em um patamar baixo e a confiança dos consumidores permanece bastante elevada, conforme demonstrou o ICC da Fecomercio.
Em junho, 29,4% dos paulistas afirmaram estarem comprometidos com dívidas por mais de um ano, 23,2% de três a seis meses e 22,6% por menos de três meses. A parcela da população que comprometeu entre 11% e 50% de sua renda mensal é de 52,9%, 21,3% comprometeram menos de 10% da renda familiar e 18,7% comprometeram mais de 50%.
Entre os consumidores com contas em atraso, 50,6% têm atrasos há mais de 90 dias, 25,7% têm contas atrasadas por até 30 dias e 21,6% do total de famílias estão com dívidas atrasadas entre 30 e 90 dias.
O principal meio utilizado para adquirir essas dívidas continua sendo o cartão de crédito, 70% dos paulistas têm alguma dívida devido às compras pagas dessa maneira. A participação dos carnês se manteve em 21,3%, mesmo nível de maio. A terceira forma mais comum de dívida é o crédito pessoal, utilizado por 14,8% dos paulistas neste mês.
fonte Fecomercio