
O bem-estar proporcionado pelo cigarro promove o condicionamento do ato de fumar. Em pouco tempo, a nicotina age no cérebro de forma semelhante à cocaína, à heroína e ao álcool, ou seja, como um estimulante. Para se ter uma idéia, cerca de nove segundos após a tragada, a nicotina chega ao cérebro pela corrente sanguínea, acelerando a transmissão dos impulsos nervosos entre os neurônios. Estes liberam, então, substâncias neurotransmissoras (como a dopamina) que produzem as boas sensações. A diferença é que os efeitos malignos do cigarro manifestam-se em longo prazo, cerca de vinte anos após o início do hábito. Com o tempo, a mistura de gases e partículas tóxicas no organismo desencadeia mais de 50 tipos de doenças diferentes. Além de câncer (de pulmão, boca, lábio, língua, faringe, laringe, traquéia, pâncreas, rim, bexiga, estômago, mama etc), problemas cardiovasculares (hipertensão, infarto, arterosclerose, aneurisma), e respiratórios (pneumonia, bronquite, enfisema pulmonar), ainda há o aumento das incidências de derrame cerebral, doença vascular periférica (problemas circulatórios), impotência e morte súbita.
fonte CDN São Paulo