
De acordo com a diretora do Departamento de Atenção à Saúde (Dasi) da Sesai, Irânia Marques, o tracoma é uma doença que reflete as condições sanitárias e de higiene das populações com mais baixos indicadores de qualidade de vida. Deste modo, o plano para eliminação do tracoma inclui as comunidades indígenas como áreas estratégicas, por serem áreas de risco epidemiológico. “O tracoma é uma doença evitável que está vinculada aos hábitos de higiene. Dessa forma, nós temos grandes chances de eliminar ou pelo menos diminuir e muito a incidência desse problema de saúde pública nas comunidades indígenas”, afirmou.
Durante os seis dias de curso “Capacitação em Saúde Ocular, Vigilância Epidemiológica e Controle do Tracoma no DSEI Alto Rio Negro”, médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, agentes indígenas de saúde, entre outros profissionais que compõe as Equipes Multidisciplinares de Saúde Indígena, estão tendo aulas teóricas e práticas sobre anatomia e fisiologia do olho, acuidade visual, inversão da pálpebra, padronização do diagnóstico, vigilância epidemiológica e exames. Esse curso faz parte do projeto-piloto para Eliminação do Tracoma nos 34 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs). A previsão é que a expansão da ação ocorra no próximo ano.
fonte: Ministério da Saúde