terça-feira, 24 de agosto de 2010

Brasileiro confunde esclerose múltipla com doença de idoso, afirma pesquisa

Pesquisa realizada pelo Ibope com 1026 pessoas em todo o país comprovou o que os neurologistas já verificam nos consultórios ao diagnosticar a esclerose múltipla. Para 70% dos brasileiros, a doença neurológica que atinge duas mulheres para cada homem na fase mais produtiva da vida (entre 20 e 40 anos), ainda é confundida com a demência, (problema típico da terceira idade, caracterizado principalmente pela perda gradual de memória). A pesquisa, realizada com apoio da Biogen Idec, companhia de biotecnologia líder em pesquisa e desenvolvimento de novas terapias para o tratamento da esclerose múltipla, revela também uma triste realidade: o desconhecimento e a falta de informação levando, muitas vezes, ao diagnóstico tardio de uma doença para qual o tempo é sempre um grande vilão no resultado do tratamento.
A esclerose múltipla é uma doença crônica do sistema nervoso central, que provoca inflamação e destruição da bainha de mielina (estrutura que envolve o neurônio, facilitando a transmissão dos impulsos nervosos). O problema pode resultar em incapacidade física, fadiga e déficit cognitivo. No Brasil, estima-se que 30 mil pessoas convivam com a EM. Os principais sintomas da esclerose múltipla incluem: formigamento e/ou dormências nos braços ou pernas, alterações visuais, desequilíbrio, diminuição da força, urgência urinária e comprometimento cognitivo.