O valor da cesta básica caiu, no período de janeiro para fevereiro, em 12 das 17 capitais onde o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) faz, mensalmente, a Pesquisa Nacional da Cesta Básica. As maiores quedas ocorreram em Florianópolis, com -5,8%; em Salvador, -4,52%; e em Curitiba, -4,04%.
Das cinco cidades em que os itens ficaram mais caros, apenas Natal apresentou reajuste mais expressivo, 2,14%, com o valor médio de R$ 218,21. Nas outras onde foi registrado o aumento, as taxas oscilaram pouco acima de zero, como no caso de Aracaju, com alta de 0,38%. Já na capital sergipana, o consumidor encontra a cesta mais barata do País, por R$ 188,59.
O estado de São Paulo continua apresentando o custo mais elevado, R$ 276,54. Ainda assim, esse valor representa uma queda de 3,15% sobre o registrado em janeiro. Em seguida, aparece Porto Alegre, onde o preço da cesta diminuiu 1,83%, chegando a R$ 269,61. Vitória ocupa o terceiro lugar na lista das capitais com as cestas mais caras, com R$ 267,19, valor 1,46% menor do que em janeiro. Pelos cálculos do Dieese, o salário mínimo, em fevereiro, deveria ter sido R$ 2.323,21, quantia 3,74 vezes maior do que o mínimo em vigor (R$ 622). Em janeiro, o valor estimado havia alcançado R$ 2.398,82 (3,86 vezes o salário mínimo vigente).
A carne teve o preço médio reduzido em 15 das 17 capitais e puxou a queda média das cestas pesquisadas. “As boas pastagens permitiram a engorda do gado e, junto com a redução das exportações, favoreceram o aumento da oferta para o consumo interno”, justificam os técnicos do Dieese. Outros produtos em baixa são o tomate, o açúcar e o leite.
Em movimento oposto, subiram os preços do feijão, do arroz e do café.
Fonte:
Agência Brasil